Ano complicado, cabeça confusa, sem saber direito para onde correr, sem saber direito com quem contar...
Sim, sempre posso contar com os meus amigos que continuam unidos desde a terceira série (sim, já faz bem uns 17 anos que conheço alguns deles) com alguns ótimos adendos ao longo dos anos, mas às vezes vem aquela coisa de achar que não posso conversar com ninguém, que não posso contar com ninguém.
Ando nessas há algum tempo. Há algumas semanas achei que as coisas estavam entrando nos eixos, aí a casa caiu, treta por todos os lados, negatividade por todos os lados. Eu acredito naquela parada de pensar positivo e receber coisas positivas, logo, se estou na negatividade recebo energias ruins, entendeu ou preciso explicar com laranjas??
Engraçado é que o conforto às vezes vem onde menos esperamos. Eu tava fechado no meu canto, dirigindo tentando fugir de tudo quando comecei a lembrar da última vez que fiquei tão triste, tão pra baixo, e isso me levou a dar meia volta e ir visitar um grande amigo, o André.
Tava meio perdido, tava escuro, vazio, precisei de ajuda, mas depois de uns 10 minutos encontrei a lapide dele. Fiquei ali quietinho, fumei um cigarro, troquei uma idéia com ele e, incrivelmente, num lugar onde as pessoas acham que só há tristeza, encontrei um pouco de sobriedade.
Voltei pra casa, desfiz minha mala e comecei a pensar com o pé no chão em qual passo dar em seguida. Essa semana talvez eu consiga dar um importante passo, e assim, estabelecendo objetivos vejo meu foco, minha positividade e principalmente os meus sorrisos voltarem. Algo finalmente conseguido sozinho, pensando como um.
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